O que é o Gato de Schrödinger?
É uma das idéias mais bizarras já produzidas pela mente humana.
Trata-se de uma experiência imaginária, na qual um gato, no papel de
cobaia, está vivo e morto ao mesmo tempo! E não estamos falando de
espiritismo, mas de mecânica quântica, o ramo da física que estuda o
estranhíssimo mundo das partículas subatômicas (menores que os átomos). A
hipótese foi concebida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, um dos
mais brilhantes cientistas do século XX. Sua intenção era mostrar como o
comportamento das partículas subatômicas parece ilógico se aplicado
numa situação fácil de ser visualizada, como um gato preso numa caixa
fechada. Na situação proposta por ele, a vida do animal ficaria à mercê
de partículas radioativas. Se elas circulassem pela caixa, o gato
morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo. Até aí, não há nada de
mais.
A história fica maluca mesmo quando analisada de acordo com as leis do mundo subatômico, segundo as quais ambas as possibilidades podem acontecer ao mesmo tempo - deixando o animal simultaneamente vivo e morto. Mas e se um cientista olhasse para dentro da caixa? Ele não veria nada de mais, apenas um gato - vivo ou morto. Isso porque, segundo a física quântica, se houvesse o mínimo de interferência, como uma fonte de luz utilizada para observar o fenômeno, as realidades paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só veríamos uma delas. Por isso, nem adianta tentar realizar a experiência na prática. Achou difícil entender essa maluquice? Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema. "Esse exemplo mostra que ainda não entendemos as implicações mais profundas da mecânica quântica", afirma o holandês Gerardus ’t Hooft, vencedor do Nobel de Física de 1999.
A história fica maluca mesmo quando analisada de acordo com as leis do mundo subatômico, segundo as quais ambas as possibilidades podem acontecer ao mesmo tempo - deixando o animal simultaneamente vivo e morto. Mas e se um cientista olhasse para dentro da caixa? Ele não veria nada de mais, apenas um gato - vivo ou morto. Isso porque, segundo a física quântica, se houvesse o mínimo de interferência, como uma fonte de luz utilizada para observar o fenômeno, as realidades paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só veríamos uma delas. Por isso, nem adianta tentar realizar a experiência na prática. Achou difícil entender essa maluquice? Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema. "Esse exemplo mostra que ainda não entendemos as implicações mais profundas da mecânica quântica", afirma o holandês Gerardus ’t Hooft, vencedor do Nobel de Física de 1999.
Experiência surrealista Para a física quântica, o animal pode estar vivo e morto ao mesmo tempo
1 - A caixa onde seria feita a hipotética experiência de Schrödinger
contém um recipiente com material radioativo e um contador Geiger,
aparelho detector de radiação. Se esse material soltar partículas
radioativas, o contador percebe sua presença e aciona um martelo, que,
por sua vez, quebra um frasco de veneno.
2 - De acordo com as leis da física quântica, a radioatividade pode se manifestar em forma de ondas ou de partículas - e uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! As ondas brancas desenhadas aqui representam asprobabilidades de ocorrência dessa dupla realidade, quando, na mesma fração de segundo, o frasco de veneno quebra e não quebra
3a - Aqui o gato aparece vivo, porque, nessa versão da realidade, nada foi detectado pelo contador Geiger.
3b - Aqui o gato surge morto, pois nessa outra versão do mesmo instante de tempo o contador Geiger detectou uma partícula e acionou o martelo. O veneno do frasco partido matou o bichano
4 - Seguindo o raciocínio de Schrödinger, as duas realidades aconteceriam simultaneamente e o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade e ele só poderia ver ou um gato vivo ou um gato morto.
2 - De acordo com as leis da física quântica, a radioatividade pode se manifestar em forma de ondas ou de partículas - e uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! As ondas brancas desenhadas aqui representam asprobabilidades de ocorrência dessa dupla realidade, quando, na mesma fração de segundo, o frasco de veneno quebra e não quebra
3a - Aqui o gato aparece vivo, porque, nessa versão da realidade, nada foi detectado pelo contador Geiger.
3b - Aqui o gato surge morto, pois nessa outra versão do mesmo instante de tempo o contador Geiger detectou uma partícula e acionou o martelo. O veneno do frasco partido matou o bichano
4 - Seguindo o raciocínio de Schrödinger, as duas realidades aconteceriam simultaneamente e o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade e ele só poderia ver ou um gato vivo ou um gato morto.
O dono da idéia Físico austríaco foi premiado com o Nobel
Erwin Schrödinger nasceu em Viena, na Áustria, em 1887, e tornou-se um
dos cientistas que mais contribuíram para o desenvolvimento da mecânica
quântica. Sua polêmica hipótese do gato simultaneamente vivo e morto foi
lançada em 1935, dois anos depois de ele ter ganhado o Prêmio Nobel de
Física. Schrödinger faleceu em 1961.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-o-gato-de-schrodinger
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-o-gato-de-schrodinger
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